20 de setembro de 2009

Regresso às aulas


Olá!!

Cá estamos de regresso à escola para mais um ano lectivo! Agora estamos no 3º ano de escolaridade e estamos com muita vontade em aprender.

Bom ano lectivo é o que desejam os Saiditos da Casca a todos os meninos e meninas!


12 de maio de 2009

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá



O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

Hoje fomos à Biblioteca Municipal de Loulé assistir a uma peça de Teatro:«O gato malhado e a andorinha Sinhá». Deixamo-vos um pequeno reconto da história de Jorge Amado.


Esta fábula dos tempos modernos conta a história de amor entre um gato, uma criatura feia, egoísta e solitária, e uma bela e gentil andorinha.

Com a duração de três estações, o improvável romance entre as duas criaturas das «profundas do passado quando os bichos falavam» sobrevive às críticas sociais, à diferença de idades e às diferenças de carácter de cada um, mas… «uma andorinha não pode, jamais, casar com um gato».
A paixão entre os dois animais é uma narrativa que a Manhã contou ao Tempo.



Este prometera-lhe uma rosa azul se a história que ela lhe contasse fosse boa.


A Manhã narrou-lhe uma história que ouviu ao Vento que andava perdido de amores por ela.
Assim, a história de amor do Gato Malhado e da Andorinha é contada pelo Vento, chegando, entretanto, aos ouvidos do narrador.



Este último narra-nos o desenrolar dessa paixão através da intensidade das conversas entre estas personagens e dos seus longos passeios.
O Gato Malhado era um gato já velho, mal-humorado e muito mau.



Um dia, todos os animais do parque fugiram do gato, mas uma jovem e bela andorinha permaneceu num ramo de uma árvore. Discutiram, mas, a partir daí, só pensavam um no outro.


Uma manhã, depois de muito esperar que a andorinha viesse pousar num galho da árvore por cima dele, desiludido pela ausência da amada, decidiu ir-se embora.


Foi caminhando pelo parque e, quase sem dar por isso, chegou a casa da Andorinha.


Passaram, então, a encontrar-se todos os dias para passear e conversar.
Foi-se a Primavera e já no fim do Verão, o Gato disse à Andorinha que, se não fosse um gato, a pediria em casamento.



A andorinha ficou calada, voou rente ao gato e tocou-lhe de leve com a asa esquerda, depois ganhou altura e olhou-o de longe.


No parque, corria o rumor que a Andorinha namorava com o Gato e todos os animais os criticavam.
Foi no terceiro dia de Outono que o Gato recebeu uma carta triste da Andorinha que dizia “Uma andorinha não pode jamais casar com um gato”.



E no último dia de Outono, depois de terem percorrido “todos os lugares que haviam aprendido a amar na Primavera e no Verão”, quando a noite chegou, a andorinha disse ao gato que ia casar-se com o Rouxinol e partiu sem olhar para trás. Desde então, o Gato Malhado passou a andar triste e sozinho.
No Inverno, o Rouxinol e a Andorinha Sinhá casaram-se e foi tanta a tristeza do Gato Malhado, que ele decidiu caminhar até ao Fim do Mundo.



Foi a última vez que se viram.


A Andorinha deixou cair uma pétala de rosa sobre o Gato e ele colocou-a no peito, parecia uma gota de sangue.
A história tem um desfecho triste, mas termina com a Manhã a ganhar a rosa azul prometida no início da história pelo Tempo.


Gostámos muito!!!!

29 de abril de 2009

«O Tesouro», de Manuel António Pina


Durante a semana do 25 de Abril estudámos o conto« O Tesouro». Gostámos muito de trabalhar este conto.


Deixamo-vos o link para poderem ler a história :










«O dia em que a mata ardeu», de José Fanha


Os Saiditos trabalharam o Conto de José Fanha, «O dia em que a mata ardeu».


Foi feita uma apresentação em PowerPoint, fizeram exploração e reconto oral da história.


Dia da Mãe


No próximo Domingo será um dia muito especial, o Dia da Mãe.



Os Saiditos estão a fazer uma pregadeira e um Diploma para oferecer à mãe.

Todos os alunos da Escola estão a ensaiar uma canção, realizada pelo Professor de Expressão Musical, das Actividades de Enriquecimento Curricular, para dedicar à Mãe.

A todas as Mães um grande Beijinho!!!

6 de abril de 2009

FELIZ PÁSCOA




Os Saiditos desejam a todos uma Santa Páscoa!

O dia em que a mata ardeu

O dia em que a mata ardeu é um livro para crianças como nós.
Este livro conta-nos a tragédia de um incêndio na mata provocado por uma família de pássaros Bisnaus.
Mas antes de chegarmos ao incêndio da mata, o José Fanha convida-nos a dar um passeio pela “…minha mata” acrescentando “Minha, minha, não é. Isto é só uma maneira de dizer… Como toda a gente sabe, a natureza não tem dono.” Um passeio com um poeta pela mata é sempre o melhor passeio, pois o Fanha conta-nos, com palavras muito especiais, todos as sensações, sons, texturas, cores etc. E ainda “Na minha mata, que é minha e de toda a gente, tenho alguns amigos especiais: O meu amigo esquilo Rabo Alçado e a sua família saltitona, o veado Venceslau com as hastes enormes, o Coelho Coisa Fofa com os 256 filhos da última ninhada, a coruja Miquelina, o ouriço Olegário e até um ratinho muito simpático chamado Zé Manel.” “Gosto de todas as árvores e plantas da minha mata. Sou amigo dos animais. Ouço a música que o vento faz entre os ramos, vejo a luz que atravessa a folhagem e sinto-me feliz!”.
A história (tragédia) começa com um passeio desses pássaros Bisnaus à mata e vejam bem como este pássaros não são tão raros como nós queríamos desejar “Em vez de virem a pé, entraram com o carro pela mata dentro, a deitar fumo para o ar e com o rádio a fazer punca-punca-punca, punca-punca-punca, punca-punca-punca tão alto que até as nuvens tiveram de tapar os ouvidos para não ficarem malucas.” E «mal se instalaram, puseram-se logo a fazer porcaria. A filha Bisnica desembrulhou 19 hambúrgueres e encheu-os de molhos amarelos, azuis, verdes e vermelhos. O filho Bisneco comeu 32 pacotes de batatas fritas,…» e assim continuam os hábitos alimentares desses passarocos que no final atiraram todo o lixo para o chão e “O pai, de barriga a rebentar, sentou-se encostado a um tronco e pôs-se a fumar.” Já sabem onde isto foi parar... Muita coisa acontece nesta história fantástica e podemos ler uma história com um final feliz, uma moral profundamente ecológica e encontrar personagens fascinantes.