27 de dezembro de 2008
23 de novembro de 2008
Magusto na nossa Escola
Lenda de S. Martinho
Antes de baptizado e convertido ao Cristianismo, S. Martinho foi na mocidade soldado das legiões do Imperador Juliano.
Certo dia, sob o vendaval e a neve, equipado e armado, montado a cavalo, S. Martinho viu um mendigo seminu, tiritando de frio, estendendo para ele a sua pobre mão ossuda e congelada.
O Santo parou o cavalo, tomou com caridade a mão desse abandonado e, em seguida, tomou da espada, cortou pelo meio a sua capa de agasalho, deu metade dela a esse miserável peregrino e, envolto na outra metade, sacudiu a rédea e prosseguiu através da tormenta, do vento e da neve.
Subitamente, porém, no caminho do soldado, a tempestade desfez-se, amainou o tufão e a geada, o céu descobriu instantaneamente, como por encanto, a sua profundidade límpida e azul, e um sol acariciante e resplandecente inundou a terra de alegria e vestiu de luz e calor esse cavaleiro caridoso.
Deus, reconhecido, para que não se apagasse da memória dos homens a notícia deste acto de bondade, praticado por um dos seus eleitos, dispôs que em cada ano, na mesma época em que S. Martinho se desfez da metade da capa, por alguns dias se interrompesse o Inverno, cessasse o frio, sorrisse o céu e a terra, e um calor saudasse a natureza, sempre insensível à vontade dos homens, em memória daquele que, em certo dia, humilde soldado, trotando a sós por um caminho, desafiou e venceu a fúria insuperável dos elementos.
Castanhas Assadas
Ingredientes:
1 Kg. de castanhas
Sal grosso(q.b.)
Água (q.b.)
Preparação/Confecção
Prepare as castanhas dando-lhes um golpe com uma faca, a fim de não rebentarem.
Salpique-as com água, para o sal aderir mais facilmente e para que a casca fique mais estaladiça, permitindo que se retire com mais facilidade.
Polvilhe as castanhas com sal e coloque-as por cima da caruma.
Quando estiverem assadas, coloque as castanhas num cone feito de papel e sirva, a fim de que cada pessoa descasque a sua parte.
Nota:
Existem ainda as castanhas piladas (secas) que servem para fazer uma deliciosa sopa de castanhas.
A castanha era uma das grandes fontes de alimentação das gentes do norte de Portugal, até ao princípio do século XX, altura em que a grande maioria dos «soutos» foi dizimada por uma doença.
Hoje, ainda restam alguns castanheiros resistentes e descendentes dessa época nas povoações da Serra do Açor.
Antes de baptizado e convertido ao Cristianismo, S. Martinho foi na mocidade soldado das legiões do Imperador Juliano.
Certo dia, sob o vendaval e a neve, equipado e armado, montado a cavalo, S. Martinho viu um mendigo seminu, tiritando de frio, estendendo para ele a sua pobre mão ossuda e congelada.
O Santo parou o cavalo, tomou com caridade a mão desse abandonado e, em seguida, tomou da espada, cortou pelo meio a sua capa de agasalho, deu metade dela a esse miserável peregrino e, envolto na outra metade, sacudiu a rédea e prosseguiu através da tormenta, do vento e da neve.
Subitamente, porém, no caminho do soldado, a tempestade desfez-se, amainou o tufão e a geada, o céu descobriu instantaneamente, como por encanto, a sua profundidade límpida e azul, e um sol acariciante e resplandecente inundou a terra de alegria e vestiu de luz e calor esse cavaleiro caridoso.
Deus, reconhecido, para que não se apagasse da memória dos homens a notícia deste acto de bondade, praticado por um dos seus eleitos, dispôs que em cada ano, na mesma época em que S. Martinho se desfez da metade da capa, por alguns dias se interrompesse o Inverno, cessasse o frio, sorrisse o céu e a terra, e um calor saudasse a natureza, sempre insensível à vontade dos homens, em memória daquele que, em certo dia, humilde soldado, trotando a sós por um caminho, desafiou e venceu a fúria insuperável dos elementos.
Castanhas Assadas
Ingredientes:
1 Kg. de castanhas
Sal grosso(q.b.)
Água (q.b.)
Preparação/Confecção
Prepare as castanhas dando-lhes um golpe com uma faca, a fim de não rebentarem.
Salpique-as com água, para o sal aderir mais facilmente e para que a casca fique mais estaladiça, permitindo que se retire com mais facilidade.
Polvilhe as castanhas com sal e coloque-as por cima da caruma.
Quando estiverem assadas, coloque as castanhas num cone feito de papel e sirva, a fim de que cada pessoa descasque a sua parte.
Nota:
Existem ainda as castanhas piladas (secas) que servem para fazer uma deliciosa sopa de castanhas.
A castanha era uma das grandes fontes de alimentação das gentes do norte de Portugal, até ao princípio do século XX, altura em que a grande maioria dos «soutos» foi dizimada por uma doença.
Hoje, ainda restam alguns castanheiros resistentes e descendentes dessa época nas povoações da Serra do Açor.
22 de novembro de 2008
Sessão com o Higienista Oral
Na 3ª feira, dia 18 de Novembro, recebemos a visita do Higienista Oral, do Centro de Saúde de Loulé.
Vimos uma apresentação em PowerPoint sobre os cuidados a ter com a nossa saúde oral. Pretendeu-se com esta sessão reforçar a importância dos hábitos de higiene oral, e desta forma, contribuir para a sua melhoria.
Assim sendo, os Saiditos viram que precisam alterar alguns dos seus hábitos alimentares para melhorarem também a saúde oral.
Texto explorado na sala de aula
'UM PEDIDO DE SOCORRO'
O Tomás tinha acabado de lanchar, e foi ver televisão. De repente ouviu uma voz que dizia: - Socorro, socorro!
Ele assustou-se. Olhou para um lado, olhou para o outro e não viu nada... achou que era imaginação sua.
- Socorro, socorro! Ouviu ele outra vez.Virou-se de novo para um lado e para o outro, e até viu se estava alguém debaixo do sofá, mas não encontrou nada.
- Deve ser a televisão, pensou ele. Ou então eu estou imaginando coisas.
Passado um pouco ouviu de novo:
- Socorro, socorro!
Agora não era imaginação, ele tinha mesmo ouvido. E o mais estranho de tudo era que o pedido de socorro parecia vir... da sua boca!
Tomás ficou apavorado e correu para a casa de banho. Enquanto corria imaginou que podia ter comido algum extraterrestre vindo de Marte que por engano tivesse aterrado a nave espacial no seu lanche.
- Ele pode disparar raios gama na minha boca, pensou o Tomás de boca bem fechada.
Finalmente ele chegou à casa de banho e foi-se pôr de frente para o espelho. Aí, abriu a boca à procura do marciano mas... nada. Não tinha extraterrestre nenhum na sua boca.
Mas ele tinha a certeza de ter ouvido o pedido de socorro...
– Ajuda-me Tomás.
Tomás assustou-se. Olhou bem para dentro da sua boca e conseguiu ver o seu dente molar com olhos e boca tentando falar com ele:
- Não te assustes, Tomás. Sou eu, o teu dente molar.
- Mas o que queres? Perguntou ele.
- É que tu comeste, a tua barriguinha está feliz mas nós... estamos tristes.
- Nós quem?
- Os teus dentes, Tomás. De repente todos os dentes abriram os olhos e disseram:
- É verdade!!!
- Nós ficámos todos sujos e o bichinho da cárie agora anda atrás de nós, disse o dente molar.
- E onde é que ele está? Perguntou o Tomás.
- Está escondido atrás de mim.
- Ajuda-nos, Tomás. Escova os dentes!!!
– Está bem. Tomás agarrou na sua escova preferida, pôs a pasta de dentes e começou a escová-los.
- Fechem os olhos, ouviram?
- Está bem! Responderam os dentes preparando-se para o banho. O dente molar foi-lhe dando as dicas:
- Isso Tomás. Agora na parte de trás, agora na frente. Escova a língua. Isso, isso! Agora deita esse bichinho fora.
Tomás pôs água na boca, fez um bochecho e deitou a água fora.
Os dentes aplaudiram:
- Boaaaaaa!
- Agora vocês estão limpos! Disse o menino.
- Ainda não, Tomás, disse o molar. Ainda falta o fio dental.
- Pois é, disse ele pegando no fio dental e passando por todos os dentes.
- Agora sim! Estamos todos limpinhos, disse o dente canino.
- E livres das cáries, acrescentou o Tomás.
- É verdade, Tomás, mas tens de fazer a nossa higiene oral depois de cada refeição!
- Combinado, disse o menino.
- Óptimo! Disse o dente molar. Mas há mais uma coisinha: levas-nos a ver televisão? E o Tomás voltou para a sala, sentou-se no sofá e ficou com a boca meio aberta para que todos os seus dentinhos pudessem ver televisão.
- Que giros são estes desenhos animados, disse o molar.
- Pois é, são mesmo giros disse o canino.
E ali ficou o Tomás, com os seus amiguinhos dentes, todos a verem os desenhos animados.
Manter uma boa higiene oral é fundamental para preservar a saúde de dentes e gengivas e o bem-estar em geral.
E ali ficou o Tomás, com os seus amiguinhos dentes, todos a verem os desenhos animados.
Manter uma boa higiene oral é fundamental para preservar a saúde de dentes e gengivas e o bem-estar em geral.
8 de novembro de 2008
Conto: « A cigarra e a Formiga»
A Cigarra e a Formiga
Num dia soalheiro de Verão, a Cigarra cantava feliz. Enquanto isso, uma Formiga passou por perto. Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de milho que arrastava para o formigueiro.
- Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo, em vez de te afadigares tanto? – Perguntou-lhe a Cigarra.
- Preciso de arrecadar comida para o Inverno – respondeu-lhe a Formiga.
– Aconselho-te a fazeres o mesmo.
- Por que me hei-de preocupar com o Inverno? Comida não nos falta... – respondeu a Cigarra, olhando em redor.
A Formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora.
Quando o Inverno chegou, a Cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as Formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam-na diariamente entre si e não tinham fome como ela...
MORAL DA HISTÓRIA: Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.
Conto:« Os Músicos de Bremen»
Um homem tinha um burro que, há muito tempo, carregava sacos de milho para o moinho. O burro, porém, já estava ficando velho e não podia mais trabalhar. Por isso, o dono tencionava vendê-lo. O pobre animal, sabendo disso, ficou muito preocupado, pois não podia imaginar como seria seu novo dono... e então, para evitar qualquer surpresa desagradável, pôs-se a caminho da cidade de Bremen.
- Certamente, poderei ser músico na cidade- pensava ele.
Depois de andar um pouco, encontrou um cão deitado na estrada, arfando de cansaço.
- Por que estás assim tão fatigado? perguntou o burro.
- Amigo, já estou ficando velho e, a cada dia, vou ficando mais fraco. Não posso mais caçar; por isso meu dono queria me entregar ao canil. Então, fugi, mas não sei como ganhar a vida.
- Pois bem, lhe disse o burro. Minha história é bem semelhante à sua. Vou tentar a vida como músico em Bremen. Venha comigo. Eu tocarei flauta e você poderá tocar tambor.
O cão aceitou o convite e seguiu com o burro. Não tinham andado muito, quando encontraram um gato, muito triste, sentado no meio do caminho.
- Que tristeza é essa, companheiro? lhe perguntaram os dois
- Como posso estar alegre, se minha vida está em perigo? respondeu o gato. Estou ficando velho e prefiro estar sentado junto ao fogo, em vez de caçar ratos. Por esse motivo, minha dona quer me afogar.
- Ora, venha conosco a Bremen, propuseram os outros. Seremos músicos e ganharemos muito dinheiro.
O gato, depois de pensar um pouco, aderiu e acompanhou-os. Foram andando até que encontraram um galo, cantando tristemente, trepado numa cerca.
- Que foi que lhe aconteceu, amigo? perguntaram os três.
- Imaginem, respondeu o galo, que amanhã a dona da casa vai ter visitas para o jantar. Então, sem dó nem piedade, ordenou ao cozinheiro que me matasse para fazer uma canja.
Os outros, então, lhe propuseram:
- Nós vamos a Bremen, onde nos tornaremos músicos. Você tem boa voz. Que tal se nos reunissemos para formar um conjunto?
O galo gostou da idéia e juntando-se aos outros seguiram caminho.
A cidade de Bremen ficava muito distante e eles tiveram que parar numa floresta para passar a noite. O burro e o cão deitaram-se em baixo de uma árvore grande. O gato e o galo alojaram-se nos galhos da árvore.O galo, que se tinha colocado bem no alto, olhando ao redor, avistou uma luzinha ao longe, sinal de que deveria haver alguma casa por ali.
Disse isso aos companheiros e todos acharam melhor andar até lá, pois o abrigo ali não estava muito confortável. Começaram a andar e, cada vez mais, a luz se aproximava. Afinal, chegaram à casa. O burro, como era o maior, foi até a janela e espiou por uma fresta. À volta de uma mesa, viu quatro ladrões que comiam e bebiam. Transmitiu aos amigos o que tinha visto e ficaram todos imaginando um plano para afastar dali os homens.
Por fim, resolveram aproximar-se da janela. O burro colocou-se de maneira a alcançar a borda da janela com uma das patas. O cão subiu nas costas do burro. O gato trepou nas costas do cão e o galo voou até ficar em cima do gato. Depois, a um sinal combinado, começaram a fazer sua música juntos: o burro zurrava, o cão latia, o gato miava e o galo cacarejava. A seguir, quebrando os vidros da janela, entraram pela casa a dentro, fazendo uma barulhada medonha.
Os ladrões, pensando que algum fantasma havia surgido ali, saíram correndo para a floresta. Os quatro animais sentaram-se à mesa, serviram-se de tudo e procuraram um lugar para dormir. O burro deitou-se num monte de palha, no quintal; o cão, junto da porta, como a vigiar a casa; o gato, junto ao fogão, e o galo encarapitou-se numa viga do telhado. Como estavam muito cansados, logo adormeceram. Um pouco além da meia noite, os ladrões, verificando que a luz não brilhava mais dentro da casa, resolveram voltar. O chefe do bando disse aos demais:
- Não devemos ter medo!
E mandou que um entrasse primeiro para examinar a casa. Chegando à casa, o homem dirigiu-se à cozinha para acender um vela. Tomando os olhos do gato, que brilhavam no escuro, por brasas, tentou neles acender um fósforo. O gato, entretanto, não gostou da brincadeira e avançou para ele, cuspindo-o e arranhando-o. Ele tomou um grande susto e correu para a porta dos fundos, mas o cão, que lá estava deitado, mordeu-lhe a perna. O ladrão saiu correndo para o quintal, mas, ao passar pelo burro, levou um coice. O galo, que acordara com o barulho, cantou bem alto:
- Có, có, ró, có!!!!
Sempre a correr, o ladrão foi se reunir aos outros, a quem contou:
- Lá dentro há uma horrível bruxa que me arranhou com suas unhas afiadas e me cuspiu no rosto. Perto da porta, há um homem mau que me passou um canivete na perna. No quintal, há um monstro escuro, que me bateu com um pedaço de pau. Além disso tudo, no telhado está sentado um juiz, que gritou bem alto: - Traga aqui o patife!!! - ... Acho que não devemos voltar lá... é muito perigoso!!
Depois disso, nunca mais os ladrões voltaram à casa, e os quatro músicos de Bremen sentiam-se muito bem lá, onde faziam suas músicas e viviam despreocupados. De vez em quando alguém das redondezas os chamavam e lá iam eles, felizes e contentes, tocar a sua música...
Os Músicos de Bremen de Jakob e Wilhelm Grimm, numa adaptação do Livro Contos de Fadas
- Certamente, poderei ser músico na cidade- pensava ele.
Depois de andar um pouco, encontrou um cão deitado na estrada, arfando de cansaço.
- Por que estás assim tão fatigado? perguntou o burro.
- Amigo, já estou ficando velho e, a cada dia, vou ficando mais fraco. Não posso mais caçar; por isso meu dono queria me entregar ao canil. Então, fugi, mas não sei como ganhar a vida.
- Pois bem, lhe disse o burro. Minha história é bem semelhante à sua. Vou tentar a vida como músico em Bremen. Venha comigo. Eu tocarei flauta e você poderá tocar tambor.
O cão aceitou o convite e seguiu com o burro. Não tinham andado muito, quando encontraram um gato, muito triste, sentado no meio do caminho.
- Que tristeza é essa, companheiro? lhe perguntaram os dois
- Como posso estar alegre, se minha vida está em perigo? respondeu o gato. Estou ficando velho e prefiro estar sentado junto ao fogo, em vez de caçar ratos. Por esse motivo, minha dona quer me afogar.
- Ora, venha conosco a Bremen, propuseram os outros. Seremos músicos e ganharemos muito dinheiro.
O gato, depois de pensar um pouco, aderiu e acompanhou-os. Foram andando até que encontraram um galo, cantando tristemente, trepado numa cerca.
- Que foi que lhe aconteceu, amigo? perguntaram os três.
- Imaginem, respondeu o galo, que amanhã a dona da casa vai ter visitas para o jantar. Então, sem dó nem piedade, ordenou ao cozinheiro que me matasse para fazer uma canja.
Os outros, então, lhe propuseram:
- Nós vamos a Bremen, onde nos tornaremos músicos. Você tem boa voz. Que tal se nos reunissemos para formar um conjunto?
O galo gostou da idéia e juntando-se aos outros seguiram caminho.
A cidade de Bremen ficava muito distante e eles tiveram que parar numa floresta para passar a noite. O burro e o cão deitaram-se em baixo de uma árvore grande. O gato e o galo alojaram-se nos galhos da árvore.O galo, que se tinha colocado bem no alto, olhando ao redor, avistou uma luzinha ao longe, sinal de que deveria haver alguma casa por ali.
Disse isso aos companheiros e todos acharam melhor andar até lá, pois o abrigo ali não estava muito confortável. Começaram a andar e, cada vez mais, a luz se aproximava. Afinal, chegaram à casa. O burro, como era o maior, foi até a janela e espiou por uma fresta. À volta de uma mesa, viu quatro ladrões que comiam e bebiam. Transmitiu aos amigos o que tinha visto e ficaram todos imaginando um plano para afastar dali os homens.
Por fim, resolveram aproximar-se da janela. O burro colocou-se de maneira a alcançar a borda da janela com uma das patas. O cão subiu nas costas do burro. O gato trepou nas costas do cão e o galo voou até ficar em cima do gato. Depois, a um sinal combinado, começaram a fazer sua música juntos: o burro zurrava, o cão latia, o gato miava e o galo cacarejava. A seguir, quebrando os vidros da janela, entraram pela casa a dentro, fazendo uma barulhada medonha.
Os ladrões, pensando que algum fantasma havia surgido ali, saíram correndo para a floresta. Os quatro animais sentaram-se à mesa, serviram-se de tudo e procuraram um lugar para dormir. O burro deitou-se num monte de palha, no quintal; o cão, junto da porta, como a vigiar a casa; o gato, junto ao fogão, e o galo encarapitou-se numa viga do telhado. Como estavam muito cansados, logo adormeceram. Um pouco além da meia noite, os ladrões, verificando que a luz não brilhava mais dentro da casa, resolveram voltar. O chefe do bando disse aos demais:
- Não devemos ter medo!
E mandou que um entrasse primeiro para examinar a casa. Chegando à casa, o homem dirigiu-se à cozinha para acender um vela. Tomando os olhos do gato, que brilhavam no escuro, por brasas, tentou neles acender um fósforo. O gato, entretanto, não gostou da brincadeira e avançou para ele, cuspindo-o e arranhando-o. Ele tomou um grande susto e correu para a porta dos fundos, mas o cão, que lá estava deitado, mordeu-lhe a perna. O ladrão saiu correndo para o quintal, mas, ao passar pelo burro, levou um coice. O galo, que acordara com o barulho, cantou bem alto:
- Có, có, ró, có!!!!
Sempre a correr, o ladrão foi se reunir aos outros, a quem contou:
- Lá dentro há uma horrível bruxa que me arranhou com suas unhas afiadas e me cuspiu no rosto. Perto da porta, há um homem mau que me passou um canivete na perna. No quintal, há um monstro escuro, que me bateu com um pedaço de pau. Além disso tudo, no telhado está sentado um juiz, que gritou bem alto: - Traga aqui o patife!!! - ... Acho que não devemos voltar lá... é muito perigoso!!
Depois disso, nunca mais os ladrões voltaram à casa, e os quatro músicos de Bremen sentiam-se muito bem lá, onde faziam suas músicas e viviam despreocupados. De vez em quando alguém das redondezas os chamavam e lá iam eles, felizes e contentes, tocar a sua música...
Os Músicos de Bremen de Jakob e Wilhelm Grimm, numa adaptação do Livro Contos de Fadas
31 de outubro de 2008
Prevenção Rodoviária
Hora do Conto: «Os Músicos de Bremen»
No passado dia, 27 de Outubro, fomos assistir à hora do Conto, na Biblioteca Escolar, da Escola nº 4, de Loulé.
O conto que nos apresentaram foi «Os músicos de Bremen».
O conto que nos apresentaram foi «Os músicos de Bremen».
Foi feita a apresentação da história com os fantoches e ouvimos, mas muito curiosos e agitados!!!!!!!!!
Observámos as gravuras do livro e falámos sobre os vários animais da história.
Depois ouvimos a canção sobre a história e fizemos nós a dramatização com os fantoches.
Foi um conto muito bonito, todos gostámos, e aprendemos mais um novo conto.
Depois ouvimos a canção sobre a história e fizemos nós a dramatização com os fantoches.
Foi um conto muito bonito, todos gostámos, e aprendemos mais um novo conto.
20 de outubro de 2008
Dia Mundial da Alimentação
No dia 16 comemorámos o Dia Mundial da Alimentação!
Os alunos das turmas da tarde juntaram-se no refeitório da escola, e receberam um cozinheiro para confeccionar belas doçarias.
Foi uma tarde muito boa que culminou num lanche e que nos agradou muito!!
Estamos muito agradecidos pela participação do senhor!
Mais uma sessão do Progama Nacional do Ensino do Português
Continuamos a praticar as novas tecnologias!
Relacionado com o tema da alimentação e comemorando o seu Dia Mundial fizemos um cartaz com slogans alusivas aos cuidados alimentares!
Todos participaram e empenharam-se na actividade desenvolvida.
Também começámos na exploração do Hot Potatoes, no JCross - palavras cruzadas, e foi um sucesso! Todos queriam jogar!!!
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